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O mundo mudou: e a gestão de pessoas precisa mudar também
O mundo mudou. E agora?
Diante de tantas mudanças sociais e econômicas, e acompanhando o rápido desenvolvimento das relações de trabalho uma dúvida é recorrente: como absorver essas transformações e lidar com as novas demandas dos trabalhadores de todos os níveis dentro de uma empresa? Essa é a tarefa do momento nas áreas de gestão de pessoas que se apoiam, ou deveriam se apoiar, na comunicação e em
modelos de gestão mais humanos e colaborativos.
Entre as dificuldades estão questões aparentemente simples, mas recorrentes nas equipes:
comportamento inadequado, falta de preparo e postura profissional, carência de informação e falhas de comunicação verbal. Esses desafios, embora simples, comprometem o ambiente de trabalho e podem ser evitados com capacitação adequada. As chamadas habilidades comportamentais — ou soft skills — têm ganhado destaque no mercado justamente por contribuírem para relações mais saudáveis e equilibradas dentro das organizações.
Cabe à área de Recursos Humanos, também chamada de Gestão ou Desenvolvimento de Pessoas, a responsabilidade de promover a absorção da nova cultura corporativa que está nascendo. De um lado, a organização com seus objetivos comerciais e de sustentabilidade do negócio; de outro, uma gama de profissionais e trabalhadores (não apenas os jovens) que já não se encaixam nos antigos modelos de trabalho que vigoraram até 2020.
Hoje temos a flexibilidade de trabalhar em casa ou na sede da empresa, temos a necessidade de ambientes de trabalho que proporcionem bem-estar e saúde mental aos trabalhadores, necessidade de lideranças mais colaborativas e empáticas, de novos acordos de produtividade e de alinhamento estratégico entre equipes e o negócio. Um equilíbrio difícil de alcançar, mas que em busca dele, os processos devem se reorganizar. O fato é que tudo isso afeta o desempenho empresarial e o jeito de gerenciar pessoas.
Diante disso temos um grande gap na preparação e desenvolvimento de habilidades de comunicação e comportamento. Não são raras as ocasiões em que nos deparamos com gestores com solicitações de treinamentos em competências que, até pouco tempo atrás, eram consideradas básicas e os profissionais chegavam prontos. O cenário corporativo atual exige investimentos consistentes em programas de desenvolvimento humano voltados ao aprimoramento das relações interpessoais e da comunicação.
Temas como normas de convivência, conversação, letramento, etiqueta à mesa, comunicação oral, linguagem corporal, respeito às diferenças e, sobretudo, estratégias de comunicação por meio da imagem pessoal tornaram-se indispensáveis para fortalecer a cultura organizacional e a credibilidade das equipes.
Muitos profissionais se ressentem da falta de preparo para situações que exigem comportamentos mais formais, seja em encontros festivos, seja em reuniões ou interações on-line. São algumas das questões que afetam as equipes, especialmente as mais jovens. E diante de tantas demandas, os gestores de recursos humanos se desdobram para resolver problemas e desenvolver um pensamento crítico, de organização; de adaptabilidade e flexibilidade que possam realmente acompanhar o conhecimento técnico especialista e com isso alinhar todos os interesses.
O fato é que o mundo mudou mesmo, e se adequar a essa nova realidade é parte essencial da sustentabilidade das empresas.
Estimular o autoconhecimento e a consciência sobre a própria imagem é um caminho eficaz para alinhar condutas e fortalecer a cultura empresarial, promovendo não apenas produtividade, mas também relações mais humanas e duradouras.